Caem as máscaras do medo no final da tarde
Corpos andam nus e a orfandade do amor cega a sua fé
Quem recolherá as lágrimas de dor na poesia amputada?
Enterraram mistérios na procura de uma solidão iluminada
E nada colheram nos áridos desertos das suas desgarradas almas.
Rasgaram as peles nos rosais de espinhos rasos e o sangue coagulou como a palavra que esconde o medo
Nas mãos frias vão sentindo a mortandade do canto e espavoridos correm à um lugar que já não existe
Fizeram da raiva a sua oração e do perdão um poema sem rima engasgado na voz
Há rigidez no seu olhar e o horizonte é um ponto negro onde não existe possibilidade de fuga
Já cuspiram todo o fel que tinham guardado nas suas entranhas e agora o estomago grita a chaga do olvido
A espuma escapa dos seus dedos e esvai-se na agonia dos sonhos abortados
Agora já é tarde, a praia está deserta.
FDP- 2010
Intenso... forte!
ResponderExcluirPalavras que fazem pensar...
Agradeço teu carinho meu amigo e deixo-te um beijo com um fim de semana mágico.
Muito intenso e forte seu poema,,,é o sentir livre da alma,,,dos desejos que andam soltos em versos....um belo final de semana prati amigo.
ResponderExcluirVc não está só....estou em ti!
ResponderExcluirAmo você!
Flávio, não se apoquente meu lindo. Abra os braços e sinta nosso amasso, abraço tipo 'amigo urso', bem caloroso! Te amamos.
ResponderExcluirPasse lá em casa. Há um novo Texto que está esperandinho seu retalho!
com amor e carinho,
Sílvia
http://www.silviacostardi.com/
É amigo, o mundo está realmente se tornando orfão de amor.
ResponderExcluirE isso faz do mundo um lugar mais triste...
Bjos achocolatados
Uma bela semana pra ti amigo...abraços
ResponderExcluir